segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Naquela noite

Ja faz mais de uma semana que a gente ficou depoois de quase 3 anos mantendo uma relaçao exteriormente de amizade mas interiormente de um amor profundo e eu ainda nao havia escrito uma linhazinha sequer pra voce. Por falta de vontade não foi. Mas é que os sentimentos estavam confusos. Veja bem, estamos falando do que eu sentia há mais de quarto anos e da quantidade absurda de sentimento que eu tive que socar, socar, socar até virar um pontinho. Meu cérebro, coitado, quase ficou louco tendo que codificar novas emoções e pensamentos. Tendo que transformar o amor da minha vida em uma pessoa qualquer, assim como tantas outras que vieram e foram. Tendo que transformar toda a nossa história em algo simples e banal que poderia ter acontecido com qualquer um. Logico que poderia. Nós dois, sabemos que não. Mas era assim que eu tinha que pensar. Era nas suas palavras tão íntimas e ao mesmo tempo envoltas da maior frieza do mundo que eu tinha que pensar. Era naquelas garotinhas a quem você tanto dava bola que eu tinha que lembrar. E de tanto treinar viver sem você eu acabei me acostumando. De tanto colocar na minha cabeça que você não era o tal amor da minha vida simplismente porque só eu sentia, que eu acabei achando que você de fato não era. Eu tive que tirar você do meu pódio de desejos infelizmente sem antes te tirar do meu coração. E foi por isso que naquela noite quando você tentou me beijar eu acabei cedendo. Foi justamente por nunca ter te tirado definitivamente da minha vida que eu com aquele beijo quis te colocar de novo nela.

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