terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O que passou, calou

Hoje eu percebo que as mudanças talvez nao tenham sido täo grandes assim. Eu continuo sendo aquela garota feita de sentimentos, guiada pelo coraçäo, amanta das boas maneiras. Continuo idealizando sentimentos, esperando mais do que podem me dar. Continuo acreditando na gente, ou talvez nao. Talvez eu tenha deixado de acreditar na gente para acreditar em mim. Para acreditar que eu sou capaz. Para deixar de pensar que sem voce eu sou metade. Näo, eu näo sou metade.Eu sou täo inteira que as vezes chego a me assustar com o meu poder. E sabe por que eu sou inteira? Porque eu lutei por voce todos esses dias, e todos os segundos. Porque eu tenho consciencia de tudo que voce fez por mim. Eu tenho consciencia de todas as vezes que voce me fez rir. Embora nao tenhamos passado tanto tempo juntos, os momentos bons nao se contentavam em ser apenas bons, era maravilhosos.

Mudanças.

Eu sinto uma falta enorme. Enoooorme. E eu me pergunto quando que inventaräo o teletransporte. Mesmo sabendo que de nanda resolveria o meu problema. Porque voce pode até estar do meu lado e isso nada alterar a sua ausencia. E por incrível que pareça, algumas vezes até aumentar. E eu me pergunto o que voce fez das nossas ligaçoes. Eu me pergunto onde está aquele agora que tinha e demonstrava tanto prazer em falar comigo.Ultimamente eu tenho recordado todos os dias a nossa primeira ligaçao. OOONDE ESTÁ?! Será que é só um recesso que logo acabará? Será que eu vou voltar a ver ligaçoes, chamadas perdidas, mensagens e depoimentos? Talvez seja a vida nos mostrando que ninguém manda nela. Ela se reinventa a cada dia, a cada detalhe, a cada gesto, a cada mudança. E a nós, täo donos de si, s;o nos resta aceitar e aprender a lidar com esse novo desconhecido que todo dia nos é imposto.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Naquela noite

Ja faz mais de uma semana que a gente ficou depoois de quase 3 anos mantendo uma relaçao exteriormente de amizade mas interiormente de um amor profundo e eu ainda nao havia escrito uma linhazinha sequer pra voce. Por falta de vontade não foi. Mas é que os sentimentos estavam confusos. Veja bem, estamos falando do que eu sentia há mais de quarto anos e da quantidade absurda de sentimento que eu tive que socar, socar, socar até virar um pontinho. Meu cérebro, coitado, quase ficou louco tendo que codificar novas emoções e pensamentos. Tendo que transformar o amor da minha vida em uma pessoa qualquer, assim como tantas outras que vieram e foram. Tendo que transformar toda a nossa história em algo simples e banal que poderia ter acontecido com qualquer um. Logico que poderia. Nós dois, sabemos que não. Mas era assim que eu tinha que pensar. Era nas suas palavras tão íntimas e ao mesmo tempo envoltas da maior frieza do mundo que eu tinha que pensar. Era naquelas garotinhas a quem você tanto dava bola que eu tinha que lembrar. E de tanto treinar viver sem você eu acabei me acostumando. De tanto colocar na minha cabeça que você não era o tal amor da minha vida simplismente porque só eu sentia, que eu acabei achando que você de fato não era. Eu tive que tirar você do meu pódio de desejos infelizmente sem antes te tirar do meu coração. E foi por isso que naquela noite quando você tentou me beijar eu acabei cedendo. Foi justamente por nunca ter te tirado definitivamente da minha vida que eu com aquele beijo quis te colocar de novo nela.